Arquivo de transição
ARQUIVO DE TRANSIÇÃO, 2007
Ação: coletar, remontar, colar, duvidar, relacionar, expor
Premissa: um arquivo contém a documentação de um projeto: o Arquivo de emergência contém parte da documentação do Serviço Público [link]. se o que se tem por “documental” é comum entre ambos, a exposição de um e outro simultaneamente corrobora para entender seus mecanismos de acontecimento; e, a justaposição entramada de um e outro poderá interferir na construção imagética, narrativa e crítica, criando uma situação de trânsito (ou transição) entre tais.
Tarefa: reunir a materialidade de ambos projetos investigando a natureza de cada “documento” e instigando a constituição de um dispositivo de “uso” e/ou dialógico; considerar a expressividade intrínseca em cada matéria, e sobretudo não naturalizar, mas desnudar, revelando, a matéria e a luminosidade de cada elemento.instalar lâmpadas vermelhas dentro de caixas de arquivo, usar as pastas suspensas, enrijecer as fotografias e dispô-las como fichas de arquivo nas paredes, construir livros brancos rígidos e impossíveis de serem abertos, expor mapas mudos, montar maquetes, e iluminar letreiros sem dizeres…
Pergunta: de que falam e como falam os documentos?? como um projeto referencia o outro?? e como se mistura perdendo sua própria especificidade??
Realização: instalação realizada para a exposição de meio-de-mestrado (Qualificação), organizada pelas alunas Cristina, Bianca Bernardo, Ana Angélica Costa e Rebeca Rasel, chamada Operação MASTER: laboratório autopoiético, na Galeria do PPGArtes, Atelier da UERJ, Rio de Janeiro, 2007. Um texto foi escrito por Roberto Corrêa dos Santos.
Livros brancos, cópias de livros reais lidos durante a pesquisa
Fotografias na parede para serem vistas como arquivo, e maquete do Edifício AIP